Falando A Linguagem das Notas: Video Anúncio do Método

Tranferidor tonal N.J., a revolução deste metodo...

NUNCA ANTES DESTE METODO ALGO DESTE TIPO HAVIA SIDO FEITO, POIS ESTA FERRAMENTA É CAPAZ DE COMPLEMENTAR DE FORMA INCRIVEL O CONHECIMENTO DOS ALUNOS, E COM OS GRÁFICOS QUE VOCÊS VERÃO NESTE MÉTODO, TUDO SE COMPLEMENTA COM SIMPLICIDADE, O QUE É O GRANDE CAMINHO PARA ENSINAR, OU SEJA, NUNCA ESQUECER DE SIMPLIFICAR A COMPREENÇÃO, E NUNCA EXIBIR AS MATERIAS DE FORMA ACADEMICA DEMAIS, POIS O ALUNO ACABA NÃO ASSIMILANDO ISSO DE FORMA CLARA, E ATRAVÉS DESTE MÉTODO, EM CONJUNTO COM O MATERIAL QUE AQUI SERÁ POSTADO, TANTO EM VIDEO, AUDIO TEXTOS, E OUTROS, ALEM DE O APRENDIZADO SER CLARO E PRECISO, TUDO COMEÇARÁ A SER COLOCADO DE UM JEITO ÚNICO, FAZENDO QUE ESTE METODO SEMPRE SE EXPANDA, ATRAVÉS DO USO DE SUAS FERRAMENTAS E GRAFICOS EM CONJUNTO COM ESTES MATERIAIS E CLARO, ATRAVÉS DO TRANSFERIDOR TONAL N.J.

As 3 dicas de ouro para um professor .

Bom, estes dias estive falando com vários professores de música, e um deles, amigo meu, me fez algumas perguntas que como notei serem dúvidas recorrentes a quem dá aula, decidi estar colocandoas neste texto explicativo.

1) Sempre que dou aula, avalio o aluno em sua primeira aparição em minha frente, vendo se ele é introspectivo, se já toca, vejo se tocando ele tem vícios, vejo quis são as coisas que fazem parte do seu dia a dia, para só assim estar ensinando-o, sempre de uma forma exclusiva, que será baseada em seu jeito, em seu cotidiano e em suas aspirações, pois a mesma matéria pode ser sempre explicada de muitas formas diferentes.

2) Reserve sempre na aula um tempo para estar com o aluno, em conversa, procurando assimilar o que ele realmente esta entendendo, como esta estudando, e se esta motivado, para de acordo com a sua avaliação, auxiliar motivando-o e re explicando o que for necessário.

3) Organize se pára que os alunos tenham sempre um tempo de aula uniforme, pois se você se atrasa, incentiva indiretamente os atrasos de seus alunos, e isto sempre influirá até nos recebimentos, por isso, dê o exemplo de pontualidade e respeito se você é professor, já que você é um referencial na vida de seu aluno de música e um formador de opinião por exelência, embora não se aperceba disso.

Nelson Junior

domingo, 11 de outubro de 2009

Video Anúncio do Método

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UMA HISTÓRIA DA MÚSICA MENOS BREVE QUE NO MÉTODO...

As origens da música

Podemos afirmar uma coisa, com toda a certeza que os primeiros instrumentos foram a voz e a percussão tanto corpórea quanto de batidas ritmadas inspiradas no coração, em algum culto comemorativo religioso de nossos antepassados inspirados, e foi evoluindo até chegar no que deu origem aos sistemas de regras musicais que são usadas no mundo, e ao que foi adotado como o principal, que é o sistema que deu origem a tudo que usamos na musica moderna; O Teorema de Pitágoras.

Dizem que guiado pelos Deuses, Pitágoras teria elaborado a razão matemática que criou os intervalos e a distinção de uma oitava, e ele e seus seguidores usando um instrumento chamado cânon, ou monocórdio, onde desenvolveram grande parte do que se usa na música hoje em dia, com um sistema criado naquela época.

Para se ter uma idéia sobre o homem que era Pitágoras, vejamos algumas frases atribuídas a ele:

"Tudo são números"

"Anima-te por teres de suportar as injustiças; a verdadeira desgraça consiste em cometê-las."

"A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus."

"A vida é como uma sala de espetáculos: entra-se, vê-se e sai-se. "

"A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus."

Entre os grandes estudiosos alem de Pitágoras, temos Arquitas, Aristoxeno, Erastóstenes e outros que se dedicaram durante suas vidas a elaborarem escalas, valorizarem nas concepções do que era a base da harmonia em seu berço, as construções de intervalos de 5ª, e de 4ª, bem como a diferenciação das 3ª e criação das tríades, por exemplo, bem como desde essa época remota, aproximadamente século VI a.C., que observasse o que se define como padrão modal Grego, pela forma interpretativa de onde era o ponto de inicio de uma tonalidade maior ou menor num conjunto de intervalos e da solução harmônica a ser dada ao mesmo.

O Monocórdio foi uma peça chave, pois era uma corda esticada entre dois cavaletes, e com o teorema aplicado , criou se uma razão que funcionava assim, Pitágoras pressionando um ponto situado a ¾ do comprimento da corda em relação a sua extremidade – o que equivale a reduzi-la a ¾ de seu tamanho original – e tocando-a a seguir, ouvia-se uma quarta acima do tom emitido pela corda inteira. Exercida a pressão a 2/3 do tamanho original da corda, ouvia-se uma quinta acima e a ½ obtinha-se a oitava do som original.

A partir desta experiência, os intervalos passam a denominar-se consonâncias pitagóricas. Assim, se o comprimento original da corda for 12 e se a reduzirmos para 9, ouviremos a quarta, para 8, a quinta, para 6, a oitava.

Daí Pitágoras e seus compatriotas nos deixaram o legado de 12 notas que se repetem a cada oitava, ou seja a cada 12 intervalos de meio ton, repete-se a oitava depois do intervalo 12, por isso nosso instrumento, a guitarra e violão, tem a corda solta sendo um ponto 0 e a casa 12 como a oitava, ou seja, 12 casas à frente da nota original da corda solta, e por causa disso, então temos o óbvio, que é a base de nossa musica, que tudo se repete a cada 12 notas.

Já Arquitas por exemplo, foi um grande pesquisador das consonâncias e dissonâncias, tendo sobre sua colaboração nossa co- relação de sons harmonicamente usados hoje

Mas houve muitas formas de desenvolvimento da música, pois muitos povos orientais tem mais notas, e formas exóticas de calcular o crescente de uma progressão de sons até sua oitava.

Daí vamos dar um pulo radical entrando na idade média, onde o conhecimento dito como profano foi expurgado e quase desapareceu, não fossem aqueles que de dentro da igreja, se mantiveram fieis a arte da música e entre eles o que foi tido já como o “inventor da música” tamanha foi sua importância no resgate das coisas quase perdidas, que pela ignorância e incentivo da própria igreja se atribuía a ele...estou falando de Guido D’Arezzo, que é definido assim na Wikipedia.

Guido D'Arezzo (992—1050) foi um monge italiano e regente do coro da Catedral de Arezzo (Toscana).

Foi o criador da notação moderna na pauta antiga, encerrando com o uso de neumas na História da Música, e batizou as notas musicais com os nomes que conhecemos hoje: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si (antes,ut,re,mi,fa,sol,la e san), baseando-se em um texto sagrado em latim do hino a São João Batista:

Ut queant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes

Que significa:

"Para que teus servos,
possam ressoar claramente
a maravilha dos teus feitos,
limpe nossos lábios impuros, ó São João."

A Guido d'Arezzo é também atribuída a invenção da "Mão Guidoniana", um sistema mnemônico usado para o ensino da leitura musical, em que os nomes das notas correspondiam a partes da mão humana.

O sistema de Guido d'Arezzo sofreu algumas pequenas transformações no decorrer do tempo: a nota Ut passou a ser chamada de dó, para facilitar o canto com a terminação da sílaba em vogal, derivando-se provavelmente de Dominus (Senhor, em Latim) e a nota si (por serem as inicias em latim de São João: Sancte Ioannes), novamente facilitando o canto com a terminação de uma vogal.

Mas aí vamos nós aqui completar isso, pois imagine um homem genial, olhando sua mão, e após riscar alguma superfície, descobrir que se criavam cinco linhas, e que os espaços entre os dedos e os dedos, ou linhas que a mão reproduzira ao riscar a superfície, comportariam, notas e estas poderiam estar dispostas de forma lógica, e com isso criar as bases para notação musical que se usa até hoje, e que apesar de ter evoluído, ainda deve muito a este sistema inicial de interpretação, alem de com a criação das 7 notas musicais, definir a escala maior natural que se usa hoje, mas logicamente tendo ele tido acesso a aos estudos de Pitágoras, e dando assim sua contribuição, nomeando pelos padrões citados, o que já era fato na Grécia antiga.

Não confundir com padrão modal Grego, o canto Gregoriano, incentivado pelo Papa Gregório, que trata-se de um canto monofônico cantado em uníssono, que só teve outros interválos incorporados a ele pela urgência em afinar coros de adultos com crianças, e como os homens não cantavam tão alto como as crianças e as crianças não cantavam tão grave como os homens, os músicos religiosos da época deliciaram-se burlando um pouco das regras estáticas impostas pela rigidez da época e criaram intervalos de 5ª, 4ª e 3ª em seus arranjos., fazendo assim 2 ou até 3 linhas de vozes simultâneas, mas aí não era mais canto Gregoriano, e estávamos já indo em direção a renascença, e a mais viradas na arte musical.

Como tudo que era arte tinha que ter um apelo religioso, certa dissonância, que era gerada com a reprodução de uma nota, sua oitava e a nota que era exatamente a nota que dividia uma oitava, gerava o som característico de uma quinta diminuta, e isso era um som macabro sob a analise auditiva da época, e como diabo, tem sua etimologia do latim Diabolo, que quer dizer divisor, estava pronto o circo e proibida a utilização das notas citadas (trítono), tanto em seqüência intervalar seguida, quanto como em conjunto como acorde, pois era coisa do diabo o som macabro que gerava...é claro que do renascimento em diante todo mundo usou e abusou dos acordes diminutos e de seqüências deste tipo, como vemos na Toccata e fuga em Ré menor de Bach por exemplo, só pra citar uma das mais famosas músicas que utilizam-se deste som.

Podemos continuar exemplificando sobre a música árabe, a música gamelã, mas no geral, pra quem quer que esteja lendo, existe sempre a pesquisa sobre as formas diferentes de pensar em, musica e de se entender harmonia, pois o mundo é bem grande, e muita gente não pensa tão ocidentalizada quanto nós, pois adotamos padrões que hoje são os que nos atenderam as expectativas, e foram preconizados pelos religiosos, mas em culturas que não tiveram tanta influencia judaico cristã, vemos concepções tão ricas, e até maneiras de cantar diferenciadas, como em Tuva, onde é comum pessoas manifestarem um canto gutural com mais de um som simultâneo, e até com notas diferentes , o que é incrível, mas eles desenvolvem sua musica imitando os sons da natureza.

Isto é só parte do que pode ser o seu universo musical, cabendo a você não parar nunca de estudar e desenvolver-se.

NELSON jUNIOR